terça-feira, 31 de maio de 2011

Clips X Literatura

Olá Pessoas!

Como havia dito, pretendo publicar aqui textos com referências para educadores. Trabalhos executados, teorias, reflexões que colaborem com o trabalho desses profissionais indispensáveis para qualquer país. 

Hoje,  meu primeiro convidado, José Antonio Klaes Roig, multiplicdor de informática educativa do Núcleo de Tecnologia Educacional de Rio Grande - RS - Brasil.

O autor é Mestre em letras (área História da Literatura), especialista em Tecnologias da Informação e da Comunicação na Promoção da Aprendizagem e especialista em Mídias na Educação.

E também, é uma amigo virtual há bastante tempo!

O @Zeroig é o primeiro a publicar no Olá Classe por ter sido um dos meus inspiradores para a criação de um blog específico sobre educação. Isso aconteceu quando ele me contou pelo Twitter de um trabalho que realizou agregando vídeos à Literatura. Gostei muito da proposta, algo que sempre tive em mente, mas que por não atuar na área nunca tive a oportunidade de realizar.

Portanto, estou muito feliz com esta estréia,  agradeço ao @zeroig pela colaboração e aproveito para parabeniza-lo por seu trabalho.
Conheçam também o http://educa-tube.blogspot.com

E claro, volto a dizer: colaborem com nossas discussões e propostas, enviando comentários. 

O Brasil precisa do envolvimento de todos para recuperar a qualidade de nossa educação.

Omitir-se é um grande erro e as consequencias dela vão atingir toda a nação. 

Então, senhoras e senhores, com vocês meu primeiro convidado e um resumo (bem resumido rsrsrs) de seu trabalho:




As mídias no processo de ensino-aprendizagem de Literatura e no incentivo à leitura

O projeto Clipes que Parecem Curtas, foi criado e 2010, amparado na Poética do Olhar, ou seja, buscar no aluno uma visão crítica, social, educacional e poética, levando em conta a sua visão de mundo. 
Já dizia Paulo Freire que “a leitura de mundo antecede a leitura da palavra”. Portanto, a relevância deste trabalho justifica-se pela intenção de unir as mídias, tanto informática (internet, microcomputador, datashow e videoclipes) como impressa (livros e revistas) num diálogo entre a Língua Portuguesa e a Literatura, entre a leitura da palavra e a leitura da imagem; unindo também, além da Língua Portuguesa e da Literatura, a Arte e a Cultura, a História e a Sociedade, dentro da linha de pesquisa Literatura e Ensino (Educação e Tecnologia).
O projeto foi retomado em 2011 com alunos do ensino médio. Entre os video clipes utilizados está “Minha Alma” da banda O Rappa, de 1999, que foi compardo a fragmentos da obra literária clássica brasileira “O Cortiço” de Aluizio de Azevedo. Após as duas abordagens (ver o cliip e ler os trechos do livro) foi solicitado aos alunos que produzissem pequenos textos com suas percepções.
A base deste trabalho foram algumas teorias do construtivismo como a Flexibilidade Cognitiva e a Aprendizage significatiiva e também considerou alguns teóricos como C. Rogers, P. Freire e D.P.Ausubiel.
Conforme Rogers, “A aprendizagem é muito mais significativa à medida que o novo conteúdo é incorporado às estruturas de conhecimento de um aluno e adquire significados para ele a partir da relação com seu conhecimento prévio”
Replicar o mundo do jovem é incorporar às estratégias pedagógicas elementos desse mundo : os clips, os video games, a net.
E o projeto contou com três fases: exposição de vídeos, leitura de fragmentos, interpretação e produção de texto.
Seguem os links do material utilizado:


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Minha Alma, de O Rappa (videoclipe)
O Cortiço, de Aluízio Azevedo (resenha crítica)
 

2 comentários:

  1. A leitura do mundo pelo aluno está distorcida. Esta-se criando valores confusos e sem embasamento. Nunca o pensamento critico foi tão mascarado. Vive-se um processo inverso amordaçando a critica, o contraditório. Na época da ditadura havia uma racionalização maior e mais aprofundada. Hoje em plena democracia e do 'pseudopoliticamentecorreto' nada mais se pode criticar. Acho que fugi do assunto. Mas vale o desabafo.

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  2. Caro, Mario. Realmente na escola ainda falta trabalhar-se a questão do contraditório, do aceitar a crítica, e do exercício da crítica construtiva que nada tem a ver com a crítica pessoal. É um caminho ainda a ser trabalhado, tanto com o aluno, como na própria formação do professor. Quanto ao "pseudopoliticamentecorreto", é algo que tambpém me causa desconforto, pois muitas vezes é um conceito superficial sem maior aprofundamento de temas relevantes á sociedade, justamente pelo pouco uso do contraditório: ou concordas e és meu amigo, ou discordas e és consoderado meu adversário. Que tal ampliar este teu comentáiro em forma de artigo de opinião e nos socializar? Valeu o desabafo. Abrs, José Roig.

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