domingo, 13 de janeiro de 2013

O Poder do Livro 1



Olá Pessoas.

Resolvi numerar os posts sobre o poder dos livros para o caso de conseguir dar sequencia a eles, considerando os vários estilos literários, mas não posso garantir nada
.
Acredito de verdade que os livros tem poder. E se alguem duvida, estão aí Bíblia o Alcorão, a Torá e tantas outras escrituras para confirmar minha tese.

Eles vem influenciando pessoas há séculos, levando as histórias e estórias do mundo  à diante no tempo e no espaço. Causam verdadeiras revoluções, guerras mesmo, apenas pelo que apresentam.


Aí, acompanho e participo de campanhas de incentivo à leitura. Vejo muita gente comentando que não se lê mais como antigamente e que o brasileiro não gosta de ler. As duas afirmações são parcialmente verdadeiras e tem seus motivos. Não se lê mais com tanta frequência porque o mundo anda muito rápido e exigente além de oferecer hoje outras alternativas para nos informarmos e nos distrairmos. No Brasil a questão é de falta de hábito misturada ao alto preço dos livros, o número de bibliotecas públicas menor do que o ideal e o mais triste: o impedimento causado pelo analfabetismo funcional. Mas isso é outra conversa.

Aqui vou falar sobre minha opinião sobre o Poder do Livro.

Espero que os educadores e afins, assim como os interessados em leitura se manifestem, opinem também e adorarei saber que meu texto "acordou" alguém para as possibilidades do uso desse poder que os livros tem na sua vida, especialmente como educador.  

Eu, particularmente não tenho estilos literários preferidos. Leio o que cai nas minhas mãos ou de acordo com meus interesses em cada época. Meu estado de humor também influencia muito na escolha.

Nos tempos de consultório "full time" na primeira entrevista uma de minhas perguntas era sobre o que a pessoa gostava de ler (livros, jornais, revistas) e isso já me dava um belo mapa de quem ela era.

Hoje, para começar, vou citar o Poder das Biografias.




Eu venho me interessando por elas cada vez mais.

Elas nos trazem informações sobre a vida de pessoas a quem admiramos, a quem odiamos, com quem discordamos ou não. Aprendemos sobre suas ideias, compreendemos seus motivos e podemos nos previnnir de situações a partir da experiência alheia.

Mas isso, todo mundo sabe.

O que acho importantíssimo frisar, é que as biografias, são um ótimo material de estudo não só sobre a vida da pessoa que descrevem mas também trazem um retrato especial, quase tangível da época em que ela viveu, suas origens, a sociedade e até a geografia (física, econômica, humana) em que sua vida foi inserida.

Aspectos econômicos e políticos de vários períodos podem ser melhor compreendidos através de uma biografia. Os hábitos e costumes de determinadas regiões, a cultura de um povo...

É muito importante que professores percebam que o uso dos livros pode auxilia-los muito no interesse de seus alunos em suas matérias.

Ainda nos tempos de consultório vivi experiências muito gratificantes na orientação de professores através do uso de livros aparentemente desfocados do tema em suas aulas. Sempre funciona!

Imaginem como seria estimulante sugerir aos alunos a leitura de biografias de gente que eles admiram e fazer dessa leitura um trabalho escolar trimestral, por exemplo.



A escolha das personagens biografadas pode ser sugerida mas não imposta. E claro, o professor precisará ler todos os livros escolhidos pelos alunos.. E sem reclamar oras! afinal, de professores devemos esperar um interesse em conhecimento perene!

A sugestão deve ser abrangente. E preferencialmente voltada para os interesses dos alunos em cada época.
Usando uma experiência pessoal com alunos de ensino médio (d periferia da periferia de Guarulhos), garanto que vocês vão se surpreender com os interesses da rapaziada!

Vi meninas interessadas em Lampião porque ouvia histórias contadas pelo avô a rapazes "apaixonados" por Marilyn Monroe. Cabe lembrar que não estou falando de rapazes com acesso fácil à cultura e nem de, como chamam isso hoje? coxinhas? no meu tempo eram Mauricinhos. Tô falando de rapazes que quando falaram em Marilyn nem sabiam o nome dela. Me disseram assim: "aquela loira gostosa com peito quase de fora q até cantou parabéns pra um presidente e que depois apagaram não sei porque. Maior preju!!, mulher gostosa devia viver pra sempre" . Né? Então.. cabe ao professor decifrar a coisa.




Querem duas indicações super interessantes e produtivas quando o assunto é conhecer a história dos locais e o contexto social onde se desenrolam as bios? Sugiro Tim Maia e Eric Clapton! O último além de tudo surpreende pela qualidade do texto.

Para os que tem dificuldade de leitura é mais difícil sim, mas se o biografado for de interesse do leitor seja lá por qual motivo, o poder do livro se manifesta.

Seus alunos ou filhos vão optar por Barbie (existe bio dela, ou história da marca) ou Justin Bieber? Tudo bem, na boa... Você poderá abrir milhões de discussões a partir da vida deles.

Assim, você estará abrindo mais um canal de informação e melhoria da educação sem conflitar com os novos tempos.

Experimente.

O Livro tem Poder!

  

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