Acredito sinceramente no papel da arte na construção de uma vida melhor.
Todos as expressões artísticas promovem uma mobilização interna que expande nossa percepção do mundo.
E esse "upgrade" pessoal é capaz de promover grandes transformações em nossa relação com as pessoas e com a vida.
Por exemplo, Caetano já disse "como é bom poder tocar um instrumento" Rita Lee "dançar para não dançar"...
E é verdade.
Todos que dançam, cantam, atuam, pintam, esculpem, sabem do prazer que essas atividades são capazes de oferecer.
Muitos veem a arte como algo pertencente a pequenos grupos, o dos endinheirados, o dos muito cultos.
Mas isso não é verdade.
A arte pertence ao mundo, é criação do humano inspirada pelo divino.
Não o divino da religião (embora seja permitido entender assim), mas aquele divino estado de ser, capaz de atravessar fronteiras e tocar a alma, o corpo e a mente de qualquer pessoa.
Além dessa condição primeira da arte, o estado brasileiro tem a preocupação de oferecer acesso à ela para a população em geral, seja na forma de espetáculos e exposições gratuitos ou na forma de ensino de arte.
E é aí que volto à minha questão favorita: EDUCAÇÃO
Tive duas experiências desalentadoras nesta semana ao conversar com artistas multiplicadores de seus saberes junto à população carente.
Eles relataram as dificulddes encontradas para transmitir a alunos de anos finais do ensino fundamental e a idosos os princípios de suas artes Instrumento( violão) e Teatro.
O motivo?
Alguns dos alunos são analfabetos ou analfabetos funcionais.
Como levar alguém que não sabe ler a ter alguma facilidade em conhecer, interpretar e memorizar uma música ou um texto teatral?
E é por isso que insisto tanto em dizer que educação é o fator fundamental a ser observado, analisado e reconstruido pelos governantes.
Assim como dificulta e minimiza os possíveis efeitos do ensino de artes, a falta de educação inibe a busca por direitos elementares e o cumprimento de deveres como o voto de maneira satisfatória.
Os artistas que se depararam com esse obstáculo não vão desistir, mas sabem que terão grandes desafios pela frente e que provavelmente não poderão executar seus projetos com 100% de aproveitamento.
Então, o que vcs me dizem disso?
Este blog é um espaço para relatos de experiências, discussões e troca de informações para todos os interessados em Educação, essa tarefa indispensável para a sobrevivência de uma nação.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
sexta-feira, 15 de julho de 2011
@ericeti e @Crivellari_MG
Meus caros, estou acompanhando seus TTs que discutem educação.
Os raciocínios são corretos, concordo com eles mas na verdade, acreditaria muito mais em um movimento de professores de todo o país, que unidos fossem capazes de realmente dedicarem seu trabalho à educação de seus alunos.
Isso sem reações do tipo: com este salário eu já faço demais.
Se o cara tem que ir até a escola para lecionar, então que o faça como se ganhasse o que merece. Se isso não trouxer benefícios para a geração atual (acho q os benefícios vão demorar a aparecer), trará para as futuras e todos ganharemos.
Esta minha movimentação obviamente inclui o acordo e a colaboração de diretores de escola e coordenadores pedagógicos que, "rebelados" apoiariam as ações dos professores.
Esperar por políticos realmente interessados mais no coletivo do que no próprio brilho e no próprio bolso, por enquanto é bobagem. Ainda não surgiu "o cara" e olha que quem diz isso, acredita em alguns que estão por aí.
Mas, embora acredite em alguns, a educação é coisa para um ser quase especial, totalmente envolvido (utopia?).
Inclui especialmente aqueles professores antigos, que já estão aposentados mas ainda com gas de sobra que passariam a colaborar com os professores mais jovens. Mais ou menos como acontece em alguns estados onde há 2 professores na sala de aula (um como auxiliar) só que aqui, o auxiliar seria o mais experiente que poderia ajudar os mais jovens na reconstrução da educação.
E não adianta tentar me convencer de que os professores antigos não são melhores do que os atuais, mesmo considerando as "n" especializações dos mais jovens. Os resultados da educação no país estão aí estampadas na nossa cara, não deu certo.
Mas, pode dar. Eu quero que dê.
Os envolvidos em educação, antes de especializações precisam de crescimento como pessoas. Abandonar um pouco ou ao menos por um tempo seus egos inflados, sua vaidade, sua auto promoção.
Políticas Públicas e seus criadores também precisam rever suas ações para que possam trabalhar em equipes. Educação não é só aprender a ler e escrever. Inclui outras áreas do conhecimento. Envolve principalmente aprender a pensar....
Meu sonho de infância era criar uma escola ideal. Prá isso seria necessário dinheiro. Eu não o tinha, a escola não saiu. Mas hoje, sei que meu "modelo" era correto, infelizmente não poderei comprovar, mas vou passar o resto dos meus dias, botando a boca no trombone ou os dedos no teclado, expondo meus pontos de vista.
Os raciocínios são corretos, concordo com eles mas na verdade, acreditaria muito mais em um movimento de professores de todo o país, que unidos fossem capazes de realmente dedicarem seu trabalho à educação de seus alunos.
Isso sem reações do tipo: com este salário eu já faço demais.
Se o cara tem que ir até a escola para lecionar, então que o faça como se ganhasse o que merece. Se isso não trouxer benefícios para a geração atual (acho q os benefícios vão demorar a aparecer), trará para as futuras e todos ganharemos.
Esta minha movimentação obviamente inclui o acordo e a colaboração de diretores de escola e coordenadores pedagógicos que, "rebelados" apoiariam as ações dos professores.
Esperar por políticos realmente interessados mais no coletivo do que no próprio brilho e no próprio bolso, por enquanto é bobagem. Ainda não surgiu "o cara" e olha que quem diz isso, acredita em alguns que estão por aí.
Mas, embora acredite em alguns, a educação é coisa para um ser quase especial, totalmente envolvido (utopia?).
Inclui especialmente aqueles professores antigos, que já estão aposentados mas ainda com gas de sobra que passariam a colaborar com os professores mais jovens. Mais ou menos como acontece em alguns estados onde há 2 professores na sala de aula (um como auxiliar) só que aqui, o auxiliar seria o mais experiente que poderia ajudar os mais jovens na reconstrução da educação.
E não adianta tentar me convencer de que os professores antigos não são melhores do que os atuais, mesmo considerando as "n" especializações dos mais jovens. Os resultados da educação no país estão aí estampadas na nossa cara, não deu certo.
Mas, pode dar. Eu quero que dê.
Os envolvidos em educação, antes de especializações precisam de crescimento como pessoas. Abandonar um pouco ou ao menos por um tempo seus egos inflados, sua vaidade, sua auto promoção.
Políticas Públicas e seus criadores também precisam rever suas ações para que possam trabalhar em equipes. Educação não é só aprender a ler e escrever. Inclui outras áreas do conhecimento. Envolve principalmente aprender a pensar....
Meu sonho de infância era criar uma escola ideal. Prá isso seria necessário dinheiro. Eu não o tinha, a escola não saiu. Mas hoje, sei que meu "modelo" era correto, infelizmente não poderei comprovar, mas vou passar o resto dos meus dias, botando a boca no trombone ou os dedos no teclado, expondo meus pontos de vista.
Marcadores:
educação brasileira,
mudanças educacionais
Assinar:
Postagens (Atom)